26 de fevereiro de 2011

Prova de coragem



É muito bom lutar para chegar aos objectivos. Melhor ainda é quando alguém salta da bancada e te apoia no teu caminho.

18 de fevereiro de 2011

O Melhor Anúncio



O exemplo é a escola da humanidade e só nela os homens poderão aprender. 
Autor: Burke, Edmund

Não pensem que as crianças passam imunes a estes factos pois elas percebem melhor que todos os adultos. => Bebés revelaram-se capazes de distinguir amigos de inimigos

É caso para perguntar: - De que valem as palavras e até os brinquedos quando na verdade o que elas mais vêem são as atitudes? => A ATITUDE É TUDO!!!

É triste a falta de humildade nas pessoas.
É lamentável as pessoas recorrerem de forma constante à mentira.
Tenho pena que na cabeça de muitas crianças passe a ideia: "Os Adultos são muito complicados."

É reconfortante ver que as crianças gostam de nós. Não pelos brinquedos, mas sim pela forma de brincar. Não por sermos demasiado permissivos, mas sim por sermos justos. Não por sermos superiores, mas sim por respeitar os outros.

14 de fevereiro de 2011

2 de fevereiro de 2011

Nada nos Satisfaz

Se ocasionalmente nos ocupássemos em nos exa­minar, e o tempo que gastamos para controlar os outros e para saber das coisas que estão fora de nós o empregás­semos em nos sondar a nós mesmos, facilmente sentiríamos o quanto todo esse nosso composto é feito de peças frágeis e falhas. Acaso não é uma prova singular de imperfeição não conseguirmos assentar o nosso contentamento em coi­sa alguma, e que, mesmo por desejo e imaginação, esteja fora do nosso poder escolher o que nos é necessário? Dis­so dá bom testemunho a grande discussão que sempre houve entre os filósofos para descobrir qual é o soberano bem do homem, a qual ainda perdura e perdurará eterna­mente, sem solução e sem acordo: Enquanto nos escapa, o objecto do nosso desejo sempre nos parece preferível a qualquer outra coisa; vindo a desfrutá-lo, um outro desejo nasce em nós, e a nossa sede é sempre a mesma. (Lucrécio).

Não importa o que venhamos a conhecer e des­frutar, sentimos que não nos satisfaz, e perseguimos cobiçosos as coisas por vir e desconhecidas, pois as presentes não nos saciam; em minha opinião, não que elas não te­nham o bastante com que nos saciar, mas é que nos apo­deramos delas com mão doentia e desregrada: Pois ele viu que os mortais têm à sua disposição praticamente tudo o que é necessário para a vida; viu homens cumulados de riqueza, honra e glória, orgulhosos da boa reputação de seus filhos; e entretanto não havia um único que, em seu foro íntimo, não se remoesse de angústia e cujo cora­ção não se oprimisse com queixas dolorosas; compreendeu então que o defeito estava no próprio recipiente, e que esse defeito corrompia tudo de bom que fosse colocado de fora em seu interior (Lucrécio).
O nosso apetite é indeciso e incerto: não sabe con­servar coisa alguma, nem desfrutar nada da maneira certa. O homem, julgando que isso seja um defeito dessas coi­sas, acumula e alimenta-se de outras coisas que ele não sabe e não conhece, em que aplica os seus desejos e espe­ranças, honrando-as e reverenciando-as; como diz César: Por um vício comum da natureza, acontece termos mais con­fiança e também mais temor em relação às coisas que não vimos e que es­tão ocultas e desconhecidas.

Michel de Montaigne, in 'Ensaios'
Retirado de: http://www.citador.pt/