23 de fevereiro de 2008

Toque Toque

Hoje....
Gostei de ouvir rir, não daquela maneira forçada mas sim rir de uma forma livre e espontânea.
Se calhar preciso mesmo daquele toque feminino, de falar e de brincar.



Eu preciso de sentir aquele toque feminino, imagino
Que me possas entender erradamente então declino
Qualquer intenção que não a de trocar uma impressão
Opinião, informação, e, quem sabe, emoção?
Hora e meia de concerto e tou meio estourado
Preciso de um cigarro, sentar um bocado:
Fica do meu lado porque tou interessado
Em quase tudo menos sexo sem significado, então
"Vem fazer de conta" e acredita em mim...
Podemos falar do Manel, ou das canções do Jobim
Hoje tou memo assim, com uma carência sem fim
E quero saber tudo de ti, timtim por timtim
Vou trocar de roupa dá-me só um minuto
Queres um bom vinho tinto ou um champanhe bruto?
Já caguei no duto, tou seguro, resoluto
E a vida deve ser levada com olhar de puto

Fácil fácil brincadeira de criança
Eu tava preso e tu pagaste-me a fiança
O toque é certo, equilibra a balança
Lança lança lança a tua dança

Nós não temos que, mas podemos se
Dá-me tempo para que te mostre quem sou
O toque acusou fez-se musica e cantou
Para te mostrar que sou

Perigosamente perto, absolutamente certo
O teu sorriso brilha e deixa-me liberto
Pega na minha mão, vou-te tirar a pressão,
Nunca durmo na primeira noite, haja ou não tesão
Por isso baza à minha casa, só para um pouco de,
Nós não temos que, mas podemos se...
Pausamos na descontra com som ou tv
Eu tenho fox na cabo stand up em dvd
Quê quê quê, sorriso duvidoso?
Não tenho habilidade para coro manhoso
Só covinha na bochecha e olhar curiso
Charme de trapalhão, tu és doce eu sou guloso
Eu dou-te tick-tick, tu dás-me tock tock
Embala slick rick e leva-me a reboque
Eu não sou playboy, rude boy, bad boy,
Pura e simplesmente posso vir a ser o teu boy

Fácil fácil brincadeira de criança
Eu tava preso e tu pagaste-me a fiança
O toque é certo, equilibra a balança
Lança lança lança a tua dança

Nós não temos que, mas podemos se
Dá-me tempo para que te mostre quem sou
O toque acusou fez-se musica e cantou
Para te mostrar que sou

Temos empatia, quem sabe se um dia
A nossa simetria não acaba em sinfonia
Falo com o Massena nos temos boa cena
Dedico-te um poema vamos ganhar um ema
Longe de perfeito digamos que tenho jeito
Para director de casting e o teu timing é perfeito
Dás-me o toque-de-caixa e eu fico em sentido
A tua voz encaixa directo no ouvido
É poesia em movimento no terceiro andamento
Dum concerto em Sol maior, para tocar em casamento

Fácil fácil brincadeira de criança
Eu tava preso e tu pagaste-me a fiança
O toque é certo, equilibra a balança
Lança lança lança a tua dança

Nós não temos que, mas podemos se
Dá-me tempo para que te mostre quem sou
O toque acusou fez-se musica e cantou
Para te mostrar que sou

11 de fevereiro de 2008

Camaradagem


Muitos censuram, outros não gostam, mas faz faz mover as pessoas, faz-nos sentir vivos e úteis.
É bom existir algo que faça elevar os valores pessoais numa sociedade cada vez mais egoísta.

7 de fevereiro de 2008

Não se acostume com o que não o faz feliz

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"

Fernando Pessoa

6 de fevereiro de 2008

Bebés revelaram-se capazes de distinguir amigos de inimigos

Estudo da Universidade de Yale
25.11.2007 - 13h28 Romana Borja-Santos
Pode parecer coisa de um pai orgulhoso que a cada momento aponta novas qualidades e capacidades ao seu filho, mas talvez não seja. Um novo estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, veio mostrar que provavelmente, mesmo antes de andarem e de falarem, os bebés são sensíveis ao carácter das pessoas e, assim, capazes de distinguir um amigo de um inimigo.

Os resultados da investigação, em bebés entre os seis e os dez meses, publicados esta semana na revista “Nature”, mostram que os bebés têm mais noções sociais do que se poderia pensar e que rapidamente aprendem o provérbio “não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”. O trabalho, conduzido por Kiley Hamlin, da Universidade de Yale, em New Haven, Connecticut, nos Estados Unidos, conclui que as crianças com menos de um ano já são capazes de julgar as acções daqueles que as rodeiam, mesmo quando são meros espectadores de coisas que não os afectam directamente.

No entanto, o pedopsiquiatra Eduardo Banito disse ao PUBLICO.PT que as idades em questão são ainda muito precoces para este tipo de estudos, já que “a leitura de sinais exteriores é muito limitada”. O especialista defende que até um ano de idade a criança funciona mais por mímica, isto é, por imitação do meio ambiente. “Esta ideia de que o ser humano é naturalmente bom é muito do século XVII”, acrescentou. O pedopsiquiatra defende que, mais do que a genética ou do que aquilo a que o estudo chama “inato”, o mais importante é haver “padrões de equilíbrio emocional, não sujeitando o bebé a muitas alterações que podem ser entendidas como agressão”.
Bonecos com olhos gigantes

Para chegar a estas conclusões, a equipa norte-americana utilizou algo tão simples como uma história contada com bonecos que subiam e desciam uma montanha. Estes tinham uns olhos grandes, parecidos com os pirilampos mágicos, de forma a dar-lhes uma forma mais apelativa, mas também mais humana.

A personagem principal da história, um círculo colorido de madeira brilhante e com grandes olhos, tenta subir uma montanha mas não consegue. Numa primeira fase conta com a ajuda de um triângulo “bom samaritano” que o ajuda a escalar, mas noutra encontra um inimigo, um quadrado, que lhe dificulta o caminho e o empurra para baixo.

No final da exibição foi pedido aos bebés que escolhessem um dos bonecos e quase todos optaram pelo de bom carácter – os 12 bebés de seis meses escolheram o triângulo assim como 14 dos 16 bebés de dez meses.

A experiência foi repetida com os mesmos objectos a descer a montanha para se certificarem que o sentido em que se movimentavam não influenciava a escolha e também com os bonecos sem olhos, verificando-se neste caso que os bebés não reagiam tanto à história.

Foi ainda introduzida no conto uma figura neutral. Apesar de os bebés a preferirem relativamente à má, continuaram a optar pela boa em vez da neutra. A equipa de Hamlin diz que tudo isto prova que, com menos de um ano, as crianças já distinguem uma acção humana, mesmo quando não estão nela envolvidas.

Numa segunda experiência, a personagem torna-se amiga tanto do bom como do mau boneco. Os especialistas aperceberam-se que os bebés mais crescidos ficaram mais atentos às cenas e mais surpreendidos, o que mostra que são capazes de tirar conclusões complexas das atitudes sociais e motivações que os envolvem.

“O facto de os bebés serem capazes de fazer escolhas em idades tão precoces sugere que a sua habilidade de escolher entre o bom e o mau pode ser inata”, disse Kiley Hamlin à “Nature”, em vez de apenas socialmente aprendida com os pais. O investigador acrescentou, no entanto, que “passando mais tempo com pessoas positivas do que com negativas as crianças vão aprender melhores 'inputs', que com o tempo vão influenciar o seu desenvolvimento” – uma adaptação biológica às condições sociais.

Idades demasiado precoces

O pedopsiquiatra Eduardo Banito está mais de acordo com esta ideia de assimilação social, pelo que a criança tanto se pode identificar com causas positivas como negativas, segundo as vivências que lhe são proporcionadas. “A amostra utilizada é muito pequena o que torna a certeza do comportamento ser inato muito duvidosa”, afirmou o especialista em comportamento infantil. Banito explicou também que “há uma tendência católica em dividir o mundo em bom e mau e nestas idades não podemos encaixar as coisas desta forma, nem podemos dizer que o boneco que não ajuda é necessariamente mau”.

O pedopsiquiatra sublinha ainda que é a partir dos dois anos que se conseguem identificar melhor os comportamentos infantis e dizer se são ou não desviantes, o que pode ser avaliado, por exemplo, vendo se a criança é capaz de construir frases concordantes e lógicas ou se tem um bloqueio verbal, revelador muitas vezes de “patologias do foro psiquiátrico mais complicadas”.

25.11.2007, Público.pt

5 de fevereiro de 2008

2 de fevereiro de 2008

Carnaval

Descobri a mascara que todos os homens gostavam para este Carnaval....

Muito fixe.... e parece dar resultado, senão olhem bem para elas..... :D