Comédia romântica com elenco de luxo que fala sobre os relacionamentos dos nossos dias.
O filme funciona quase como um manual sobre os sinais e sobre os relacionamentos onde elas são as melhores a (des)construir as fantasias umas das outras.
A variedade das situações é muita e vai desde a solteirona desesperada por arranjar namorado, a rapariga que vive uma relação duradoira mas só pensa em casar, a esposa feliz que acaba por ser traída, a amante que se apaixona pelo jeitoso que casou com a paixão da faculdade, a tímida dos flirts na Internet e ainda o amigo conhecedor e bom interprete da química entre dos casais.
Apesar de não ter um nome que capte logo a atenção, as personagens falam por si. Certamente vai dar para te identificares em algumas situações ou passagens da tua vida além claro de garantir umas boas gargalhadas.
Temos cada vez mais tipos de ordem e cada vez menos ordem. (...) Depois de todos os esforços do passado, entrámos num período de retrocesso. Vê bem como as coisas se passam hoje: quando um homem importante lança uma nova ideia no mundo, ela é imediatamente apanhada por um mecanismo de divisão, constituído por simpatia e repulsa. Primeiro vêm os admiradores e arrancam grandes bocados, os que lhes convêm, a essa ideia, e despedaçam o mestre como as raposas a presa; a seguir, os adversários destroem as partes fracas, e em pouco tempo o que resta de um grande feito mais não é do que uma reserva de aforismos de que amigos e inimigos se servem a seu belo-prazer. O resultado é uma ambiguidade generalizada. Não há Sim a que se não junte um Não. Podes fazer o que quiseres, que encontras sempre vinte das mais belas ideias a favor e, se quiseres, vinte que são contra. Quase somos levados a acreditar que é como no amor e no ódio, ou na fome, em que os gostos têm de ser diferentes, para que cada um fique com o seu bocado.
