22 de fevereiro de 2007

Dia de BP

O escuteiro que nunca quis ser herói
Jornal Público, 22.02.2007, Lucinda Canelas
Criou o escutismo há 100 anos, depois de uma carreira militar que o levou à África do Sul, ao Afeganistão e aos Balcãs. O respeito pela natureza e pelos outros são duas das marcas do movimento. Baden-Powell nasceu há 150 anos.
a Quando fugia dos jogos de críquete para explorar o bosque que rodeava a conservadora Charterhouse School, Baden-Powell estava certamente longe de imaginar que seria um militar de sucesso ou que viria a fundar o escutismo, o maior movimento de juventude do mundo, que hoje tem 28 milhões de membros espalhados por mais de 200 países. O que queria ele quando era rapaz? O mesmo que queria aos 83 anos, antes de morrer: explorar a natureza, satisfazer a sua insaciável curiosidade, pintar, escrever, aprender para poder ensinar.
Robert Sthephenson Smyth Baden-Powell (B.P.), que mantém o título de Escuteiro-Chefe mundial, nasceu há 150 anos numa família privilegiada e teve uma educação rígida, mas rica. Nunca foi convencional, nem em criança nem como oficial do exército britânico no Ruanda ou no Afeganistão. Na escola, onde recebeu a alcunha de Guts (coragem) por não recusar desafios à sua destreza física, preferia o teatro e a mímica ao futebol.
As disciplinas de ciências e matemática eram facilmente trocadas pelo piano, o violino ou os cavalos. Este péssimo cozinheiro que nunca foi bom aluno e se divertia a seguir rastos de animais ou a fazer fogueiras sem que o fumo revelasse aos seus professores que estava uma vez mais escondido entre as árvores, acabou por não concluir, como seria de esperar, a sua educação tipicamente vitoriana.
No exército por acaso
Contrariando a tradição familiar, B.P. não entrou para a Universidade de Oxford, onde o pai deu aulas de matemática. Médico, teólogo, filósofo e astrónomo, o professor Baden-Powell, que morreu quando B.P. tinha três anos, recebia em casa alguns dos mais importantes físicos e matemáticos da época. Mais tarde, em casa do avô materno, um almirante da marinha, continuou a conviver com diversos intelectuais, como George Eliot, pseudónimo da escritora Mary Ann Evans, ou o historiador Thomas Carlyle. A todos fazia perguntas.
Recusado por Oxford - foi Lewis Carroll, o autor de Alice, quem o aconselhou a deixar de pensar numa vida académica -, B.P. optou pelo exército ao ver um anúncio de jornal. Pouco tempo depois estava a caminho da Índia, e daí para o Afeganistão. Rapidamente promovido na escala militar (aos 26 anos era capitão), B.P. criou com África uma relação muito especial.
Sem receio de criticar altas patentes - rejeitava os abusos de poder e denunciava os privilégios coloniais - e procurando conhecer as culturas locais, Baden-Powell fugia sempre que podia às formalidades do império britânico. Gostava de se misturar com as pessoas nas ruas e sentava-se muitas vezes a desenhar cenas da vida quotidiana nos territórios em que prestava serviço militar (Gana, Ruanda, Balcãs, Malta, Itália e muitos outros).
Foi na África do Sul, na guerra contra os Boers (1899-1902) - descendentes de franceses e holandeses que queriam manter independentes da coroa as repúblicas do Transvaal e do Estado Livre de Orange -, que B.P. viria a transformar-se num herói nacional para os britânicos, ao defender durante 217 dias a cidade estratégica de Mafeking.
Para resistir ao cerco dos independentistas, criou um corpo de cadetes formado por 18 rapazes que tinham por missão passar mensagens, distribuir o correio e manter activos alguns postos de vigia. B.P. ensinou-lhes algumas técnicas dos batedores do exército ("scout" significa, para além de escuteiro, batedor) e eles mostraram-lhe que um grupo de jovens bem treinados pode fazer a diferença.
O primeiro acampamento
Quando regressou a Inglaterra, descobriu que havia uma espécie de culto à sua volta e rejeitou-o de imediato. Considerava que Mafeking não tinha sido uma guerra que merecesse tanta publicidade (os bombardeamentos paravam ao domingo porque os dois lados eram cristãos e B.P. trocava cartas com frequência com o comandante inimigo) e nunca quis ser visto como um herói. Mas a notoriedade ajudou-o a reunir apoiantes para a criação do Escutismo, em 1907, que começou por ser a resposta de B.P. aos graves problemas sociais - desemprego e subnutrição empurravam as crianças das classes operárias para violentos confrontos nas ruas - que Inglaterra enfrentava.
No primeiro acampamento na Ilha de Brownsea, perto de Londres, juntou 22 rapazes (nessa altura o escutismo era apenas para eles, hoje há também guias e a maioria das associações de escuteiros é mista) de várias classes sociais a quem ensinou muitas das técnicas que usara com o corpo de cadetes de Mafeking.
A partir desta experiência, e recorrendo também a pedagogos, B.P. criou um método que privilegia o contacto com a natureza, o desenvolvimento individual, a ajuda aos outros e a educação pelo jogo. "O treino de tipo militar destrói a individualidade e um dos nossos principais objectivos é desenvolver o carácter individual", escreveu no Escutismo para Rapazes (1908), a obra que lança as bases do movimento. "A nossa finalidade é fazer dos escuteiros amantes da natureza e do ar livre e não soldados de imitação."
Da sua educação rigorosa e da experiência militar, B.P. levou para o escutismo a necessidade de regras, a capacidade de observação, os conhecimentos de orientação e topografia e o desejo de educar para a paz: "A paz não pode ser garantida unicamente por interesses comerciais, alianças militares, desarmamento geral ou tratados recíprocos, a menos que o espírito da paz esteja presente na mente e na vontade de todos os povos. Isto é uma questão de educação."
Os cânticos e danças zulus - B.P. acabou por transformar em amigos alguns dos chefes Zulu que perseguiu em África - serviram-lhe de inspiração para muitos dos rituais que hoje existem no escutismo. Eles chamavam-lhe "lobo que nunca dorme" por estar sempre alerta. As iniciais do seu nome são, aliás, as do lema do próprio movimento escutista: Be Prepared (sempre pronto).
Depois da publicação do Escutismo para Rapazes, o movimento espalhou-se rapidamente. Até ao fim da vida, B.P. dedicou-se à sua divulgação, viajando pelo mundo. No Jamboree (encontro mundial) que este ano festeja o centenário na ilha de Brownsea, esperam-se 50 mil escuteiros.
Autor de 30 livros e desenhador compulsivo, B.P. deixou aos seus escuteiros e às gerações que se seguiram, uma última mensagem para ser revelada depois da sua morte. Nela escreveu: "O melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros."
Baden-Powell morreu em 1941 e recusou ser sepultado na Abadia de Westminster, como pretendia a coroa britânica. Preferiu a pequena localidade de Nyeri, no Quénia. Na lápide que marca a sua campa lê-se apenas "Robert Baden-Powell, Escuteiro-Chefe mundial". Por baixo foi desenhado um sinal de pista - que ainda hoje se usa - que significa "fui para casa".
Muitos acreditavam que o seu desaparecimento e a Segunda Guerra Mundial ditariam o fim do escutismo. Enganaram-se.

http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?dt=20070222
http://www.cne-escutismo.pt/

13 de fevereiro de 2007

Dia dos Namorados

Dia dos Namorados comemorado a 14 de Fevereiro, noutros países como no Brasil é mesmo a 12 de Junho.

Pois, este dia traz-me muito boas recordaçess, no pelos corações mas...... lol ;)
Ok, passando frente também comemorava o Dia dos Namorados noutros tempos, principalmente fora do dia 14, era tipo Natal, quando um homem quiser e a mulher deixar, claro está. :)

Mas porquê "Dia dos Namorados", discriminação, são só eles que recebem os famosos corações ou so só eles que oferecem? Por onde quer que passemos só vimos corações e mais corações. Nas flores, nos peluches, nos perfumes, nos anéis, restaurantes... mas vamos lá confessar: "Quem nunca ofereceu os famosos corações?" :)

Agora podíamos fazer uma coisa.
No dia dos Namorados ou dos corações, os namorados podiam usar os seus corações "fantasia" na rua. Assim davam algum uso aos corações e não ficavam nas prateleiras :) e ficávamos a conhecer os pares de namorados e estes evitavam lavar os dentes, de se agarrarem ou de se "comerem" a frente de todos nós. Tinham corações iguais e nós já entendíamos. Outra coisa um quartito ou escova de dentes também resolve. ;) Ei!!!, já sabem portar mal, mas sempre com juízo. lol

Outra razão porque gosto desde dia porque celebramos o aniversário da Lara Croft, esta rica personagem nasceu em 1968, Inglaterra e serviu para divulgação de muitos e muitos modelos...
e que modelos...
Ultimamente e no cinema a personagem foi interpretada pela grande Angelina Jolie.

Qualquer das modelos ou mesmo a "Angel" está oficialmente convidada para comemorar o Dia dos Namorados cá com o rapaz...
Se elas quiserem, muito, mas mesmo muito eu até posso aderir a moda dos corações, mas garanto que a minha imaginação dá para mais e melhor... lol
Afinal a Lara tem um fascínio pelo perigo, acção, mansões, carros, motas, viagens, desporto e para termos história só falto mesmo eu... euzinho. ;)
*** Lara ***

http://www.youtube.com/watch?v=uYoDz0u2iFo

12 de fevereiro de 2007

Flavio vs Bikes

Faz hoje um ano que o Bruno e o seu Big Brother, tiveram um grande susto.

No fim de saltos, drops, singletracks e algumas quedas na Serra da Lousa. Resolveram simplificar as coisas e seguir por um grande e largo estradão.

Pois é quando menos se espera os acidentes acontecem mesmo. Muitas vezes não é por as coisas serem difíceis. Possivelmente é mesmo excesso de "facilitismo" ou simplesmente tem mesmo de acontecer.

Pois é foi um susto daqueles que não desejo a ninguém. Acho que se fosse comigo não tinha sido tão difícil. É do tipo deixas tudo, fazes tudo e não chega.

Quero agradecer a dois colegas da bikes pois foram de encontro à ambulância e ficaram com tudo o que era nosso. ..:: OBRIGADO aos DOIS!!! ::..

Eu só queria sair dali e ter comigo o meu irmão.

Quando ele reagiu... apesar de melhor, não foi nada fácil.
Aos poucos o ambiente foi melhorando. A ambulância chegou. Passámos no Centro de Saúde da Lousa para "tapar" os maiores ferimentos e o resto do dia em observações já no hospital em Coimbra.

Felizmente o BIG BROTHER, ultrapassou tudo isto e continua cada vez mais tonto mas isso é da idade (espero lol) e também é saudável.

Tudo isto para deixar algumas regras para todos os praticantes.

1. Nunca andar sozinho.
2. Usar sempre protecções (capacete, luvas, mínimo)
3. Levar sempre telemóvel.
4. Avisar em casa para onde vamos pedalar.
5. Nunca esquecer nenhuma das 4 anteriores.

Inicio da descida single tracks Lousa
http://www.youtube.com/watch?v=Xb9VY1DEFK0

Alguns pequenos acidentes
http://www.youtube.com/watch?v=4VU3eIyoNrs
http://www.youtube.com/watch?v=iQGxvXvwqfA
http://www.youtube.com/watch?v=Dx1z0auwPzg
http://www.youtube.com/watch?v=UdT2nu5r1R0

Boas pedaladas a todos mas sempre sempre sem esquecer as regras.

4 de fevereiro de 2007

Caipireira

Olá, olá...

Foi descoberto uma nova bebida e eu estou mais velho…

CAIPIREIRA

Esta bebida é uma especialidade feita em série, por 4 jeitosos, e uma maquineta 1 sou eu claro está, outro o Ricardo e a Carla e para finalizar o Grande Chambell (tem 2 metros o moço).
Parecia mesmo uma fábrica. Trabalho em quantidade e em série. :)

Para os pais do bebé, (eu) beberam aquilo, grande sumo de limão. o pior foi quando calhou em conversa com o primo... leva Cachaça e tal…

Ui, Ui… nem parecia, lol pois já ia na terceira… ehehehe.

E os 4 jeitosos a continuar a produzir… lol... para 16 pessoas, com 4 crianças incluidas. ehehehe

Pronto, pronto, na fiquem com sede, que quando quiserem os jeitosos se juntarem, temos CAIPIREIRA para todos…

Esta descoberta foi feita segundo dizem 28 anitos depois de eu nascer…
Sim já sei… estou mais velho… e novidades… é mesmo a cada dia que passa. Mas a caipireira estava mesmo boa... Mas Licor Beirão não fiques chateado, pois tambem marchas-te... :)