mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores,
mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito;
escrevemos mais,
mas aprendemos menos;
planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar
e não, a esperar. não, a esperar.
Construímos mais computadores
para armazenar mais
informação,
produzir mais cópias do que nunca,
mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food'
e da digestão lenta;
do homem grande, de carácter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos,
vários divórcios,
casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas,
fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos
e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrina e
muito pouco na dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as
pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso
em seus pais, num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer " eu te amo" à sua
companheira(o) e às pessoas que ama,
mas, em primeiro lugar, se ame.
Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família,
seus amores, seus amigos,
a pessoa que lhe ama,
e, aquelas que estão
sempre ao seu lado."
@George Carlin
31 de dezembro de 2010
29 de dezembro de 2010
28 de dezembro de 2010
25 de dezembro de 2010
6 de dezembro de 2010
A imitação
Um recurso que o criador de aves poedeira usa muito para aumentar a produção de ovos é colocar um ovo artificial no ninho da galinha. Vendo tal ovo, a galinha se sente encorajada, e põe outros tantos. É uma coisa muito inteligente, pois não força ninguém e utiliza o que poderíamos chamar de "exemplo edificante".
Outra forma interessante que vem do reino animal é a aprendizagem por imitação. Um gato, por exemplo, aprende a caçar presas observando a mãe gata. Através da repetição supervisionada, por exemplo, inicia a aprendizagem com a mãe usando um rato morto, depois aumenta o grau de dificuldade, até que o gatinho vai atrás das presas vivas. Outro exemplo será o facto de muitas espécies de aves canoras aprendem a cantar padrões complexos e maravilhosos, imitando o canto de outros pássaros, mais maduros. Todo criador de canários sabe que ele tem que ter mais de um, para que o canto se aperfeiçoe: canários criados em isolamento desde o nascimento cantam, mas cantam muito pior do que os outros, criados "em sociedade".
São metáforas interessantes para a nossa sociedade que me leva a modificar ligeiramente um ditado popular: "imita os bons e tornar-te-ás um deles".
O ser humano, como todo animal mamífero, aprende muitas coisas por imitação, a tal ponto que este é um dos recursos mais usados na educação. Isso ocorre em todas as áreas e níveis, desde a alfabetização básica, como por exemplo imitar com um lápis no caderno as letras escritas pelos pais ou repetir as palavras até conseguir uma imitação perfeita.
Também existem profissões em que a aprendizagem é feita exclusivamente por imitação ou fortemente baseada nela. Caso do carpinteiro, do pedreiro ou até de muitas profissões que recentemente adoptaram o sistema "learning-on-the-job".
Mas agora quem vou eu imitar? - O meu colega do emprego? - Os concorrentes de uma série televisiva? - O "José" que engata uma série de loiras assombrosas com QI duvidoso? - Políticos com acções duvidosas? - Empresários com sucesso à custa da exploração de outros? - Filhos da mamã ou do papá "xpto"? Jogadores de futebol? - O funcionário do estabelecimento que me facilita e prejudica o seu patrão? - O vizinho do carro azul bebé?
Infelizmente deparo-me com uma problema. O nosso país tem uma forte carência de gente boa ou então eu não eu não consigo imitar ninguém?
Outra forma interessante que vem do reino animal é a aprendizagem por imitação. Um gato, por exemplo, aprende a caçar presas observando a mãe gata. Através da repetição supervisionada, por exemplo, inicia a aprendizagem com a mãe usando um rato morto, depois aumenta o grau de dificuldade, até que o gatinho vai atrás das presas vivas. Outro exemplo será o facto de muitas espécies de aves canoras aprendem a cantar padrões complexos e maravilhosos, imitando o canto de outros pássaros, mais maduros. Todo criador de canários sabe que ele tem que ter mais de um, para que o canto se aperfeiçoe: canários criados em isolamento desde o nascimento cantam, mas cantam muito pior do que os outros, criados "em sociedade".
São metáforas interessantes para a nossa sociedade que me leva a modificar ligeiramente um ditado popular: "imita os bons e tornar-te-ás um deles".
O ser humano, como todo animal mamífero, aprende muitas coisas por imitação, a tal ponto que este é um dos recursos mais usados na educação. Isso ocorre em todas as áreas e níveis, desde a alfabetização básica, como por exemplo imitar com um lápis no caderno as letras escritas pelos pais ou repetir as palavras até conseguir uma imitação perfeita.
Também existem profissões em que a aprendizagem é feita exclusivamente por imitação ou fortemente baseada nela. Caso do carpinteiro, do pedreiro ou até de muitas profissões que recentemente adoptaram o sistema "learning-on-the-job".
Mas agora quem vou eu imitar? - O meu colega do emprego? - Os concorrentes de uma série televisiva? - O "José" que engata uma série de loiras assombrosas com QI duvidoso? - Políticos com acções duvidosas? - Empresários com sucesso à custa da exploração de outros? - Filhos da mamã ou do papá "xpto"? Jogadores de futebol? - O funcionário do estabelecimento que me facilita e prejudica o seu patrão? - O vizinho do carro azul bebé?
Infelizmente deparo-me com uma problema. O nosso país tem uma forte carência de gente boa ou então eu não eu não consigo imitar ninguém?
6 de novembro de 2010
Sociabilidade
4 de novembro de 2010
3 de novembro de 2010
30 de setembro de 2010
24 de agosto de 2010
30 de junho de 2010
14 de junho de 2010
Motel
Dina não se aguentou e contou para a Lurdes:
- Viram o teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos..
Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio.
Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto vai-me pagar. Ah, se paga.
Quando o Carlos Alberto chegou a casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou porquê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Tu sabes quem era a mulher que estava comigo no motel. Eras tu!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir ao Discretíssimu's! Toda a cidade ficou a saber. Ainda bem que não me identificaram.
- E então?
- E então, eu tenho que te deixar. Não vês? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas tu não foste enganada. Quem estava comigo eras tu!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Tu vai acabar com o nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou.
Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse - Era o Chico.
- O que queria ele?
- Fez mil rodeios, mas acabou por me contar. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Foste vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- Mas o homem eras tu!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- E não disseste que eras tu?
- O quê? Para que os meus amigos pensem que eu vou ao motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpa, Lurdes, mas...
- Mas o quê?
- Vou ter que te dar uma surra...
- Viram o teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos..
Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio.
Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto vai-me pagar. Ah, se paga.
Quando o Carlos Alberto chegou a casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou porquê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Tu sabes quem era a mulher que estava comigo no motel. Eras tu!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir ao Discretíssimu's! Toda a cidade ficou a saber. Ainda bem que não me identificaram.
- E então?
- E então, eu tenho que te deixar. Não vês? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas tu não foste enganada. Quem estava comigo eras tu!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Tu vai acabar com o nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou.
Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse - Era o Chico.
- O que queria ele?
- Fez mil rodeios, mas acabou por me contar. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Foste vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- Mas o homem eras tu!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- E não disseste que eras tu?
- O quê? Para que os meus amigos pensem que eu vou ao motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpa, Lurdes, mas...
- Mas o quê?
- Vou ter que te dar uma surra...
MORAL DA HISTÓRIA:
DEVEMOS CUIDAR APENAS DA NOSSA SAÚDE.
POIS DA NOSSA VIDA, TODA A GENTE CUIDA...
POIS DA NOSSA VIDA, TODA A GENTE CUIDA...
2 de junho de 2010
Ser avó é....
Ser avó é....
Várias vezes ouvi por ai dizer,”…Ser avó é ser mãe duas vezes…”.
Quando olho a natureza, vejo todos os seres terem os seus frutos e a principal prioridade é dar-lhes bases para que eles se desembaracem e comecem a andar, a voar ou até nadar.
Se a coisa não acontece da melhor forma os pais param, observam, verificam se é mesmo necessário intervir e em último caso aparecem ao lado para ajudar se for preciso e se possível levam-nos ao colo por mais uns dias. Chegado à altura dos filhos correm, voar ou nadar, os pais ficam reconfortados e com o sentimento de missão comprida. - Assim os seus filhos têm a possibilidade de ser alguém mesmo quando os pais não puderem estar por perto.
Eu cá estou a crescer assim. Tenho a agradecer aos meus pais e aos meus avós.
O facto de uma avó se esquecer do que é ser mãe e de como a vida mudou nesse dia e não deixa uma filha desempenhar o papel de mãe.
As avós que ameaçam, que perseguem, que atacam, que provocam nos filhos um sentimento de revolta e vergonha.
Existir avós que se esqueceram que foram pais e para verem os netos, passam por cima tudo de todos e viram tudo contra todos, tal e qual uma grande tempestade.
Existir avós que não aceitem os seus filhos, não estabeleçam qualquer ligação ou mostrem qualquer afecto.
Avós que compliquem sistematicamente a vida dos seus filhos e não entendam que correm o risco com essas atitudes de estar a afectar os netos.
Avós que nutrem um sentimento de posse pelos netos, defendendo-os como seus e travando lutas com os próprios filhos. (É confuso, eu sei.)
Será possível avós desequilibrarem emocionalmente os seus netos de tal forma que eles não fiquem contentes e que por exemplo não espalhem a mensagem – “Eu estive com a minha avó e fui aos baloiços…”
Comprar os netos com prendas e limitar os espaços para estar com os netos, tirando-os sempre do seio da sua família mais directa – os pais.
Avós descuidados, que apresam muito os seus netos, mas se esquecem de horários, refeições ou até de um simples “não”.
Avós que cobram muito caro o facto de ter ensinado os seus filhos a andar....
Avós que não conseguem ver os seus filhos bem e não sentem orgulho nisso, limitando-se a sentir uma grande revolta provocando tudo e todos...
31 de março de 2010
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